As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 80% das mortes em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Dentre estas, as cerebrovasculares são a segunda causa de mortalidade no mundo, sendo o acidente vascular cerebral (AVC) a doença cerebrovascular apontada como a mais importante causa mundial de incapacidade. O AVC é um fenômeno vascular agudo que provoca súbita perda de função cerebral, resultante da interferência no suprimento sanguíneo, podendo ser do tipo isquêmico ou hemorrágico. Estima-se que cerca de 18 milhões de pessoas terão um AVC em 2015 e aproximadamente um terço destes resultarão em óbitos.
No Brasil, o AVC é a principal causa de morte por doenças cerebrovasculares, com 70.232 óbitos registrados em 2008. Em 2009, o Sistema Único de Saúde contabilizou 169.453 internações por AVC e foram investidos 189,6 milhões de reais no tratamento desse agravo.
Entre os fatores de risco para AVC encontra-se a hipertensão arterial sistêmica (HAS), uma doença de instalação insidiosa e assintomática que acomete um quarto da população mundial.
O AVC isquêmico é o mais prevalente, sendo responsável por cerca de 80% de todos os casos.
A incidência do AVC é maior no sexo masculino, apresentando relação homem/mulher, em todas as idades, de 1,25/1. Além disso, os negros são mais propensos do que outras etnias.
O AVC é um evento que, não raro, resulta em sequelas de ordem física, funcional, emocional e social.
Informação é saúde.
Sparvoli